sábado, 11 de agosto de 2012

OLIMPICS GAMES



BOXES...

O BMX está mais científico mas continua divertido

Para o BMX, houve um antes e um depois de Pequim 2008. Esta especialidade do ciclismo foi a grande novidade dos Jogos há quatro anos e essa promoção a desporto olímpico mudou-a de algum modo, mesmo que os espectadores não vejam a diferença.

Em Londres, tal como foi na China, é uma modalidade electrizante de seguir: alia velocidade, manobras e saltos espectaculares a um elemento de perigo a cada curva ou lomba. O BMX continua muito divertido, mas está mais científico.

A entrada no programa olímpico profissionalizou o treino dos atletas, que tentam ganhar nos treinos aqueles centésimos de segundo que podem fazer a diferença entre uma medalha ou um lugar fora do pódio. "Antes, cada atleta fazia a sua coisa. O BMX era um desporto underground, em que o divertimento era o factor principal", explicou Bas de Bever, treinador da Holanda, ao PÚBLICO. "Os Jogos Olímpicos "obrigaram" os países a investir mais. O nível do desporto subiu muito nos últimos seis anos, mais ou menos. Agora os corredores têm treinadores a tempo inteiro, fisiologistas".

Tal como há dez anos, a preparação pode ocupar nalguns casos seis a oito horas por dia, mas é mais profissional, mais bem orientada. A começar pela alimentação, por exemplo, que mudou bastante: mais vegetais, menos (ou nenhumas) sobremesas ou bebidas com açúcar. "Não bebo, não como junk food. Tento ser o mais atleta possível", afirmou Marc Willers, que ganhou com facilidade um lugar nas meias-finais de hoje, agendadas para pouco tempo antes da final. "Ainda hoje [ontem] de manhã estive no ginásio", acrescentou o neozelandês, que sabe que ninguém se pode dar ao luxo de relaxar. "Se falharmos, vamos para casa e depois só daqui a quatro anos é que podemos voltar a tentar ser campeões olímpicos."

Por isso, todos os pormenores contam nesta modalidade em que as bicicletas podem atingir os 80km/h e as quedas são frequentes. "Treino com um medidor de potência, que analisa o impacto do treino no meu corpo", revelou o canadiano Tory Nyhaug. Os atletas testam várias formas de correr, de pedalar, de posicionamento em cima da bicicleta e, com aquele aparelho, percebem de que forma desenvolvem mais potência. Mas o medidor não é a única ajuda tecnológica ao serviço da modalidade, que beneficiou de um grande investimento dos Governos das grandes nações desportivas por causa da participação nos Jogos Olímpicos. Há programas de computador que analisam as pistas e concluem, num desporto em que ganhar a dianteira da corrida é fundamental, as melhores trajectórias a fazer em cada curva.

O recurso ao vídeo, para corrigir algo ou para analisar os adversários, também se tornou normal. "Nos últimos seis dias estivemos sempre a filmar a pista da bancada", assumiu Bas de Bever. E faz a diferença numa competição para a qual o treinador holandês diz que há 25 corredores capazes de entrar numa final que é disputada por oito? "Definitivamente." Os resultados parecem dar-lhe razão. Dois dos três holandeses que alinharam na prova estarão hoje nas meias-finais e até foram os melhores nas suas eliminatórias. Esta vertente mais científica do treino pode, segundo Marc Willers, ser a "diferença de alguns centímetros entre estar à frente ou atrás dos outros sete adversários".

Os tempos do pedal power

O BMX começou a desenvolver-se no final dos anos 1960 na Califórnia, quando alguns jovens decidiram imitar, nas suas bicicletas, os seus ídolos do motocrosse. Na altura, chegou a ser conhecido como pedal power. Na actualidade, para os espectadores mantém a sua aura cool, mesmo que este desporto de espírito rebelde e jovem - características que atraíram o Comité Olímpico Internacional na altura de decidir a inclusão no programa - tenha crescido, porque continua a ser uma grande diversão. E também para os atletas, que ainda recebem olhares admirados na aldeia olímpica quando se deslocam nas suas bicicletas.

"É mais sério, mas continua a ser muito divertido. É uma sorte ter uma ocupação em que faço o que adoro", concluiu Willers. O canadiano Nyhaug, que foi eliminado por muito pouco nos quartos-de-final, apesar de ter sido obrigado a remover o baço em Maio, na sequência de uma queda, adora a "rotina de fazer dois treinos por dia".
O HOMEM COME BMX, DE MANHÃ, A TARDE E A NOITE (BY; GILMAR BATISTA)

RENATINHO CHEGANDO EM SEGUNDO

STROMBERG REPETINDO A SENA BI-OLIMPICO

MEDALHISTAS FEMININAS, PAJON(COLOMBIA) OURO, WALKER( NOVA ZELANDIA) PRATA, SMULDERS(HOLANDA) BRONZE

PAJON, VOANDO

FREEAGENT JABÁ!!!!

SIMPATICA!!!

ET!!!














UM SONHO DE LARGADA

LIAN PHOLIPS - INGLES

LAURA SMULDERS(HOLANDA), SARAH WALKER

MARCK WILLERS

RIMOND VAN DER BIEZEN

RENATO REZENDE


UMA TUIA DE HOLANDES



 
SIFICAÇÃO
1 Raymon Van Der Biezen/NED 37.779 2 Joris Daudet/FRA 38.221 3 Twan Van Gendt/NED 38.339 4 Connor Fields/USA 38.431
5 Andres Jimenez/COL 38.445 6 Sam Willoughby/AUS 38.496 7 Nic Long/USA 38.601 8 Renato Rezende/BRA 38.628
9 Quentin Caleyron/FRA 38.637 10 Marc Willers/NZL 38.687 11 Maris Strombergs/LAT 38.697 12 Liam Phillips/GBR 38.719
13 Rihards Veide/LAT 38.753 14 Carlos Oquendo/COL 38.775 15 David Herman/USA 38.955 16 Kurt Pickard/NZL 39.057
17 Khalen Young/AUS 39.304 18 Manuel de Vecchi/ITA 39.385 19 Luis Brethauer/GER 39.431 20 Tory Nyhaug/CAN 39.515
21 Jelle van Gorkom/NED 39.529 22 Brian Kirkham/AUS 39.610 23 Roger Rinderknecht/SUI 39.618 24 Emilio Falla/ECU 39.737
25 Morten Therkildsen/DEN 39.738 26 Ernesto Pizarro/ARG 39.765 27 Arnaud Dubois/BEL 39.772 28 Moana Moo Caille/FRA 40.015
29 Maik Baier/GER 40.231 30 Sifiso Nhlapo/RSA 40.788 31 Danny Caluag/PHI 40.900 32 Edzus Treimanis/LAT DNF

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